Quem é o bacharel em turismo? É um profissional de nível superior egresso dos cursos superiores de turismo e/ou turismo e hotelaria que disseminam idéias, planejam atividades e as gerenciam, através de sua capacidade de análise crítica e reflexiva agindo com responsabilidade técnica para garantir o desenvolvimento sustentável da atividade nos seus diferentes segmentos, fomentando a pesquisa e o desenvolvimento de novas tecnologias.
quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
SAIU...VAMOS COMEMORAR
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Marivane Figueredo dos Santos (Mel)
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terça-feira, 27 de setembro de 2011
V SEMANA DO TURISMO EM BRASILIA
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Marivane Figueredo dos Santos (Mel)
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MTur suspende repasses para qualificação profissional
O Ministério do Turismo (MTur) publicou hoje (26) a Portaria 180, que suspende temporariamente a execução e o repasse de recursos de todos os convênios celebrados com entidades privadas sem fins lucrativos, destinados à qualificação dos profissionais do setor do turismo, em especial aqueles firmados no âmbito do programa Bem Receber Copa.
A portaria determina que a Secretaria Nacional de Programas de Desenvolvimento do Turismo e a Secretaria Nacional de Políticas de Turismo do MTur façam o levantamento dos convênios que estão em execução e notifiquem as entidades convenentes acerca das medidas adotadas. As contas específicas dos respectivos convênios serão bloqueadas.
A medida foi tomada de acordo com recomendações repassadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) ao Ministério do Turismo. “Vamos estreitar os laços com todos os órgãos de controle interno e externo para garantir a fiscalização sobre as ações do ministério. Estamos montando um novo plano de trabalho para melhorar o programa de qualificação da nossa pasta”, afirmou o ministro Gastão Vieira.
Confirma aqui publicação da Portaria 180 no diário oficial
Pedimos o apoio na divulgação deste boletim
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quarta-feira, 31 de agosto de 2011
31/08/2011 - 17h26
Procurador denuncia cúpula do Turismo por envolvimento em desvios
SILVIO NAVARRO - DE SÃO PAULO / FELIPE LUCHETE - DE BELÉM
O procurador da República no Amapá Celso Leal apresentou quatro denúncias contra 21 envolvidos em desvios do Ministério do Turismo.
Entre os denunciados estão ex-integrantes da cúpula da pasta, como Frederico da Silva Costa, secretário-executivo, e Colbert Martins, secretário de Programas de Desenvolvimento de Turismo, que deixaram os cargos após serem presos. A denúncia também inclui o ex-secretário-executivo Mário Moysés, que exerceu o cargo até 2010 e a servidora Kérima Silva Carvalho, que também já deixou a pasta.
Também foram denunciados Antonio dos Santos Jr., Wladimir Furtado, Fabio de Mello, José Carlos Silva Jr., Humberto Silva Gomes, Dalmo Queiroz, Hugo Leonardo Silva Gomes, Gláucia de Fátima Matos, Luciano Paixão Costa, Francisca Cavalcante, Freda Azevedo Dias, Katia Terezinha da Silva, Luiz Gustavo Machado, Maria Helena Necchi, Sandro Elias Saad, Jorge Kengo Fukuda e Katiana Necchi Vaz Pupo.
A peça foi apresentada ontem e distribuída hoje ao juiz federal Mauro Henrique Vieira, da 1ª Vara Federal do Amapá.
As acusações são de formação de quadrilha, falsidade ideológica, peculato (desvio praticado por servidor) e uso de falsificação de documentos. Entre os denunciados estão servidores públicos e empresários.
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11/08/2011 - 20h28
Entenda o esquema investigado no Ministério do Turismo
MARIA CLARA CABRAL /DIMMI AMORA / FELIPE COUTINHO - DE BRASÍLIA
A Operação Voucher, deflagrada no último dia 9 pela Polícia Federal, investiga um suposto esquema de desvios relacionados a convênio firmado entre a ONG Ibrasi (Instituto Brasileiro de Desenvolvimento de Infraestrutura Sustentável) e o Ministério do Turismo para capacitação profissional no Amapá.
Ao todo, 36 pessoas foram presas na operação em Brasília, São Paulo e no Amapá, incluindo o atual secretário-executivo do ministério, Frederico Silva da Costa, que está na pasta desde 2003.
As investigações, que começaram em abril deste ano, apontam que os R$ 4 milhões do Ministério do Turismo que deveriam treinar pessoas no Amapá foram desviados por meio de todo o tipo de fraude, incluindo ONG de fachada, notas fiscais falsas e a conivência de funcionários públicos.
Os problemas começam desde a escolha da instituição, feita pela deputada federal Fátima Pelaes (PMDB-AP) por meio de emenda parlamentar. A entidade, apesar de criada em 2006, não funcionou até junho de 2009, quando uma reunião de conselheiros mudou o nome e a finalidade da entidade para trabalhar com turismo.
Mesmo sem experiência no setor, a PF afirma que o Ibrasi apresentou atestados falsos de que trabalhou para instituições públicas e, assim, conseguiu o aval do ministério para receber os recursos da emenda.
Segundo a polícia, o plano de trabalho para gastar o dinheiro contém situações que seriam absurdas, como a previsão de treinar 6.900 pessoas no Amapá. Destas, 5.000 por vídeo conferência.
As informações, classificadas como "manifestamente falsas" pela Justiça, foram acatadas por funcionários públicos para aceitar os convênios e liberar os pagamentos, alguns antes da comprovação do serviço.
NOTAS FALSAS
Muitas das notas fiscais apresentadas pela ONG eram falsas, segundo uma perícia feita pela PF. A polícia chegou a conclusão que notas de empresas diferentes, situadas em Estados diferentes, eram preenchidas pela mesma pessoa. Nas gravações telefônicas feitas com autorização judicial, os funcionários do Ibrasi diziam quais valores seus clientes deveriam incluir na nota.
A fraude acontecia porque os clientes eram os próprios donos da ONG. O diretor financeiro da instituição, Sandro Saad, teve uma de suas empresas, a Manhattan, contratada por R$ 1,2 milhão pelo Ibrasi com o dinheiro público.
Para ser contratada, a empresa participou de uma suposta concorrência contra a MPG, empresa que tem como sócio o mesmo Sandro Saad.
Segundo a PF, todas as supostas concorrências do Ibrasi foram forjadas, usando as chamadas "empresas de cobertura". Desta forma, a concorrência já estava direcionada e outras empresas entravam com preços maiores para dar cobertura à vitória da escolhida. Mas, neste caso, a combinação deu errado.
Uma das companhias usadas não foi avisada da cobertura e, quando a Polícia Federal foi investigar, em abril, o dono ligou para um dos operadores do esquema e falou: "Tá (sic) cinco policiais [na empresa dele], não mandei você usar porra (sic) nenhuma da minha empresa".
"AJUDA" DO NÚMERO 2
A cobertura para o esquema fraudulento também acontecia dentro do ministério, conforme aponta a PF. Em conversas telefônicas, uma funcionária do ministério diz que foi designada pelo secretário-executivo para ir até o escritório de um dos empresários para ajeitar a prestação de contas.
| Frederico Costa, ex-secretário-executivo do Ministério do Turismo, chega a Brasília algemado após ser preso |
As investigações também mostram uma gravação que indica que o secretário-executivo da pasta sabia do esquema. Após uma reunião, relata a funcionária, a secretaria de Treinamento da pasta, Regina Cavalcante, saiu da sala dizendo que Costa"sabia de tudo, tudo que a gente fazia era por ordem dele".
Número dois na hierarquia do ministério, Costa está na pasta desde 2003. Em 2011, quando Pedro Novais (PMDB-MA) foi nomeado ministro, Costa foi alçado ao cargo de secretário-executivo, apadrinhado pelo líder do partido, Henrique Eduardo Alves (RN).
Desde abril, funcionários de empresas já sabiam que estavam sendo monitorados. Em um dos diálogo, um empresário diz que "estão fechando o cerco" e, segundo a PF, havia vários indícios de que estavam destruindo provas.
OUTRO LADO
Em nota divulgada no dia da operação, a deputada Fátima Pelaes afirmou que não é "responsável pela liberação, pagamento, execução e fiscalização do convênio entre o órgão público e a entidade, para implementação do objeto da referida emenda, cabendo estas ações aos órgãos responsáveis". Advogados de Costa também afirmam que ele não participou de esquema ilícito.
O advogado do Ibrasi nega que a entidade tenha criado uma organização criminosa para desviar recursos da pasta. A Folha não conseguiu contatos com o advogado de Sandro Saad.
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terça-feira, 9 de agosto de 2011
ESSE É O PRESENTE E O FUTURO NO TURISMO NO BRASIL!
PF prende número 2 do Ministério do Turismo e mais 37 por corrupção
Operação Voucher investiga desvios de dinheiro público em convênios da pasta no Amapá; entre os presos está o ex-secretário-executivo Mário Moyses, ligado ao PT
Operação Voucher investiga desvios de dinheiro público em convênios da pasta no Amapá; entre os presos está o ex-secretário-executivo Mário Moyses, ligado ao PT
Priscila Trindade, do estadão.com.br, e Vannildo Mendes e Marta Salomon, de O Estado de S. Paulo
A Polícia Federal prendeu o número 2 do Ministério do Turismo, o secretário-executivo, Frederico Silva da Costa, nesta terça-feira, 9, e mais 37 pessoas envolvidas em um suposto esquema de desvios de dinheiro público. A Operação Voucher investiga fraudes em convênios da pasta feitos no Amapá.
Foram presos também o secretário de Programas de Desenvolvimento do Turismo,
o ex-deputado federal baiano Colbert Martins (PMDB), e o
ex-secretário-executivo da pasta, Mário Moyses, que dirigiu a Embratur até junho
deste ano. Moysés é ligado à petista e senadora Marta Suplicy. Trabalhou com ela
na Prefeitura de São Paulo e foi seu chefe de gabinete no mesmo ministério.
Entre os presos estão ainda diretores e funcionários do Instituto Brasileiro de
Desenvolvimento de Infraestrutura Sustentável (Ibrasi), com o qual o ministério
teria feito convênio irregularmente.
Cerca de 200 policiais federais, divididos em São Paulo, Brasília e Macapá,
cumpriram 19 mandados de prisão preventiva, 19 mandados de prisão temporária e 7
mandados de busca e apreensão. Em Brasília, foram cumpridos dois mandados de
busca e apreensão, 10 mandados de prisão preventiva e cinco mandados de prisão
temporária. Os presos preventivamente em São Paulo e Brasília foram transferidos
para Macapá (AP).
De acordo com a PF, a operação, realizada conjuntamente com Ministério
Público Federal e a Secretaria de Controle Externo no Amapá, começou a partir de
investigações realizadas pela Delegacia de Repressão a Crimes Fazendários no
Amapá, que descobriu indícios de desvios de recursos públicos.
Suspeitas. Em nota, a Polícia Federal destacou as
irregularidades em convênio do ministério firmado em 2009 com o Instituto
Brasileiro de Desenvolvimento de Infraestrutura Sustentável (Ibrasi) para
capacitação profissional no Amapá. Segundo o texto, não houve abertura para que
outras empresas se candidatassem a oferecer o serviço e o Ibrasi não tinha
condições técnicas e operacionais para prestar a capacitação. A investigação
teria identificado fraude na documentação apresentada e falta de fiscalização do
convênio pelo ministério.
O Ministério do Turismo, comandado por Pedro Novais (PMDB), ainda não se
pronunciou sobre a operação.
Emenda de deputada do PMDB favoreceu contrato do Turismo investigado pela PF
Documentos assinados por Fátima Pelaes (AP), que somam R$ 9 milhões, mostram relação da pasta com instituto alvo de operação da Polícia Federal; 38 foram presos nesta terça-feira
BRASÍLIA - A deputada Fátima Pelaes (PMDB-AP) foi a autora de duas emendas - uma de R$ 4 milhões e outra de R$ 5 milhões - que favoreceram o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento de Infraestrutura Sustentável (Ibrasi) nos contratos com o Ministério do Turismo para capacitação profissional no Amapá. Operação da Polícia Federal nesta terça-feira, 9, prendeu 38 pessoas, incluindo dirigentes da entidade e funcionários do ministérios vinculados ao convênio entre o Turismo e o Ibrasi. Todos os contratos estão em vigência.
Segundo documentos obtidos pelo Estado, a deputada Fátima
Pelaes enviou, no dia 12 de novembro de 2009, um ofício ao então ministro do
Turismo, Luiz Eduardo Pereira Barreto Filho, em que indicou uma emenda
parlamentar dela no valor de R$ 4 milhões para o Ibrasi (abaixo). No mês
seguinte, no dia 21 de dezembro daquele ano, o Ministério do Turismo assinou o
convênio no valor de R$ 4,4 milhões com a entidade, sendo R$ 4 milhões dos
cofres do governo (fruto da emenda da deputada) e o restante como contrapartida
do Ibrasi. O ofício da deputada está no processo do convênio. O contrato foi
assinado por Mário Augusto Lopes Moysés, então secretário-executivo do
ministério. Ele é um dos presos na operação da Polícia Federal desta
terça-feira.
No dia 30 de junho do ano passado, um novo ofício da deputada Fátima Pelaes solicitou a destinação de uma outra emenda dela, agora de R$ 5 milhões, para o Ibrasi. Meses depois, no dia 15 de setembro, o ministério assinou convênio no mesmo valor com a entidade para “Implantação de processos participativos para Fortalecimento da Cadeia Produtiva de Turismo do Estado do Amapá”. Este contrato foi assinado por Frederico Silva da Costa, atual secretário-executivo do ministério e que também foi preso pela Polícia Federal. Na época, ele era Secretário Nacional de Programas de Desenvolvimento do Turismo.
Um terceiro contrato foi assinado pelo Ministério do Turismo no valor de R$
6,9 milhões com o Ibrasi em 2009 para “Desenvolver metodologia para realização
de pesquisas e promover a sua aplicação no que tange ao estudo e diagnóstico nos
terminais portuários dos passageiros no litoral brasileiro”. Neste convênio, a
príncípio, não aparece emenda parlamentar. O Estado procurou a
assessoria da deputada Fátima Pelaes, mas não houve retorno até o momento.
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domingo, 7 de agosto de 2011
SECRETARIA DE TURISMO DA BAHIA PREJUDICA SALVADOR
Por José QUEIROZ,
Por incrível que pareça, Salvador, formalmente, não tem uma indústria turística! A segunda mais importante atividade econômica da atualidade, responsável pela geração de milhões de empregos, impostos, e bem estar social, não é administrada pelo município - que tem os atrativos! - mas que são explorados pela Saltur e pela Bahiatursa, que são, literalmente, empresas, de capital misto, do governo e da iniciativa privada, e que obviamente tem interesses e privilégios que não alcançam a população. Isto com a conivência da prefeitura e a proteção da Secretaria de Turismo do Estado, Setur, que acusa governos passados de gestão autoritária, mas não mudou o modelo que rende bilhões ao estado e a seus parceiros, e pior, arruinou o turismo da cidade nos últimos cinco anos.
Os primeiros estudos para a viabilidade do turismo em Salvador começaram na década de 50, a Bahiatursa foi criada em 1968, e em 1970 já havia um Plano de Turismo do Recôncavo, que não saiu do papel, obviamente, e que foi reeditado em 1974, com o nome de Projeto Baía de Todos os Santos, que tampouco foi concretizado. Inicialmente a Bahiatursa esteve responsável pela hotelaria, depois por toda a atividade, que ganhou expressividade com a lei do tombamento em 1972, que transformou o Pelourinho num fabuloso atrativo para captação de recursos e turismo para o município, que não o administra. O Centro Histórico foi tombado formalmente em 1985, a Emtursa (atual Saltur) foi fundada em 1986, em 1992 começou a primeira grande reforma, e em 1995 foi criada a Secretaria de Cultura e Turismo, separadas em 2007, quando foi criada a Setur.
Na última reunião entre órgãos dos governos municipal e estadual e a comunidade do Pelourinho, dia 04/08, a representante da Setur, Cássia Magalhães, ainda usava o discurso que culpa gestões passadas pela degradação física e social do Pelourinho, que está a cinco anos administrado pelo governo atual, que o utiliza para captar recursos, mas culpa outros órgãos por este estado de coisas, principalmente da incompetente, entreguista e vergonhosa prefeitura de Salvador. O último recurso, R$ 80 milhões, foi captado em junho, em nome da Baía de Todos os Santos, e segundo o secretário Domingos Leonelli, será utilizado no Pelourinho também. O Recôncavo Baiano tem sido vítima desse modelo, a exemplo dos projetos de 1970 e 1974, lamentavelmente, porque a região é uma das mais importantes, histórica e culturalmente, da América Latina, mas a falta de instituições e profissionais competentes a mantém como uma das mais atrasadas do continente.
A instituição que administra o turismo numa região tem a obrigação de estar atenta e cobrar as obrigações das outras, pois o turismo precisa de muitas delas para funcionar, em compensação fomenta muitas outras atividades, incrementa a economia dos lugares, e estimula a formação e o crescimento cultural dos povos. Mas o governo brasileiro tem explorado o turismo como empresa, a exemplo da EMBRATUR, prejudicando e dificultando o desenvolvimento do turismo interno. A Setur tem a obrigação de ajudar os municípios com potencial turístico a organizar a atividade, não explorá-la! O interesse da Secretaria está voltado para os resorts e os cruzeiros, negócios milionários feitos com seus parceiros operadores, que fomentam também as viagens ao exterior, prejudicando sensivelmente os atrativos internos, como Salvador.
Itaparica foi completamente abandonada pela Secretaria, que nem o passeio de escuna da Baía de Todos os Santos foi capaz de atualizar. As companhias de barco precisam de incentivo para modernizar a frota; o Terminal Turístico do Comércio é uma vergonha, sujo, desestruturado e incômodo; o pier precisou da intervenção de outra secretaria para ser concluído; o serviço de praia na Ilha dos Frades está caótico pela retirada das barracas; e até hoje o governo da Bahia não foi capaz de designar e estruturar um lugar para curtir uma das praias de águas mornas e tranqüilas da ilha.
Manque Seco é outro absurdo! Nem acesso para carros comuns tem! Não tem um posto de saúde, salva vidas, coleta e tratamento de lixo, um pier estruturado, incentivo e formação para bugueiros, nem aproveitamento do potencial do turismo ecológico. Nem escola a partir do 5º ano tem! Para chegar a Mangue Seco os carros que saem de Salvador ou Praia do Forte tem que entrar no estado de Sergipe, e são barrados na divisa, onde a Polícia Militar de Sergipe cobra um documento que não existe para vans, segundo informações da ANTT, dando lugar a práticas vergonhosas para o turismo. Entretanto, a famigerada AGERBA, que absurdamente controla coisas díspares na Bahia, cobra caro de vans, micros e ônibus para conceder licenças para circular no estado da Bahia, dificultando e desestimulando os investimentos em passeios turísticos que ajudaria a desenvolver lugares como Mangue Seco. Os transportadores e as agências de receptivo não recebem os mesmos incentivos que operadoras e resorts.
Salvador precisa ter o controle de seu turismo! É preciso que se cobre dos candidatos à Prefeitura e à Câmara conhecimentos, um plano, e responsabilidade com esta atividade que é importantíssima para o município. Precisa de uma secretaria de turismo ocupada por um técnico, com poderes de governo, que se responsabilize pela condução do turismo, que interaja com os municípios do entorno, principalmente do Recôncavo Baiano que tem potencial gigantesco e desperdiçado, e desenvolva a atividade para o bem comum da região. Se bem conduzido o turismo poderá alavancar de vez o desenvolvimento econômico e sócio cultural de Salvador. É só a Setur deixar!
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quinta-feira, 7 de julho de 2011
Acorda, Salvador!
Por Cynara Menezes
23 de abril de 2011 às 10:00h
Com um prefeito mal avaliado e cheia de problemas, a capital baiana perde para Fortaleza o posto de cidade mais visitada por turistas. Por Cynara Menezes. Foto: André Fernandes
Primeira capital brasileira, porta de entrada do Nordeste, aos 462 anos Salvador está ficando para trás. Literalmente. Com um dos prefeitos mais mal avaliados do País, João Henrique Carneiro, do PP, a cidade da Bahia acaba de ser ultrapassada por Fortaleza, no Ceará, que se tornou a mais visitada pelos turistas nacionais. A informação integra uma pesquisa mundial publicada em março pelo site Hoteis.com, a partir do número de reservas em hotéis e pousadas. Ao que tudo indica, as praias e o centro histórico foram trocados não só por outros destinos na região como por localidades mais aprazíveis no interior do próprio estado.
Além da segurança e da limpeza urbana, preocupações constantes em Salvador, três temas fazem os tranquilos baianos esquentarem a cabeça ultimamente: a sujeira e desorganização da orla marítima, o abandono do centro histórico e o trânsito. Como se fosse pouco, o prefeito teve as contas de 2009 rejeitadas pelo Tribunal de Contas do Município, com quem trava uma disputa judicial. No início do mês, o prefeito conseguiu uma liminar para anular o parecer do TCM, que o acusa de uma série de irregularidades lesivas aos cofres públicos. Se as contas forem mesmo recusadas, ele se tornará inelegível por oito anos.
Não é, porém, o único imbróglio jurídico a envolver João Henrique. Há exatamente um ano, por determinação judicial, todas as barracas de praia da orla de Salvador foram derrubadas e nada foi posto no lugar. O resultado é que os antigos barraqueiros passaram a ocupar a beira-mar com cadeiras e mesas plásticas em frangalhos, que devem ser colocadas e retiradas diariamente, por ordem da prefeitura. Não existem mais duchas e banheiros públicos nas praias.
“Virou uma favela”, reconhece o proprietário de uma das mais antigas barracas da orla, na Praia de Piatã, Nadson Araújo. Há 18 anos, Araújo possuía a maior barraca do pedaço, a Malibu, agora reduzida a dois isopores grandes com cerveja, refrigerante e água de coco. “É para minha família não morrer de fome que me submeto a essa humilhação de ficar tirando e botando cadeira e mesa todo dia”, diz o barraqueiro. “Pagamos financiamento por meio de um banco público, o Desenbanco, para levantar as barracas, em 1985. Não entendo como só depois descobriram que a areia é tombada”, reclama José de Lima Praxedes, outro proprietário.
A última revitalização da orla marítima de Salvador foi feita em 1985, durante o governo João Durval Carneiro, pai do atual prefeito, João Henrique, que em 2007 trocou o PDT pelo PMDB e depois pelo PP. Em 2006, o prefeito anunciou sua intenção de intervir mais uma vez na orla, modernizando as barracas. O novo projeto para a orla foi apresentado à cidade em janeiro do ano passado, mas, antes que pudesse ser iniciado, em abril, uma ação do Ministério Público Federal determinou que todas as barracas teriam de ser retiradas da areia. A prefeitura exime-se da responsabilidade por, após um ano, a situação continuar a mesma.
“Isso depende da Justiça, a prefeitura não pode fazer nada”, afirma o secretário de Desenvolvimento Urbano, Meio Ambiente e Habitação de Salvador, Paulo Damasceno. “A única coisa que podemos fazer é fiscalizar para que os barraqueiros tirem as mesas e cadeiras todos os dias.” Na cidade, muita gente concorda que as barracas antigas não tinham mais condições de funcionamento, sujas e deterioradas pelo tempo. Mas, sem elas, ficou pior e, mais grave, não existe solução à vista.
Outro cartão-postal de Salvador, o centro histórico também virou um espanta-turistas. Com algumas ruas do entorno do Pelourinho tomadas por usuários de crack, a região é evitada até mesmo por moradores da capital. Os lojistas reclamam de uma queda de mais de 70% do movimento nos últimos três anos. “De dia ainda vêm algumas pessoas. De noite, todo mundo some”, diz o americano Pardal Roberts, há seis anos proprietário- de uma loja de música no Pelourinho. “Se tiver show, os turistas e o pessoal daqui vão à praça onde estiver acontecendo e depois vão embora. Nos próprios hotéis eles já ouvem o conselho de evitar o Pelourinho, dizem que é perigoso.”
Integrantes da prefeitura, do governo e representantes dos lojistas dizem que o Pelourinho “pegou fama” de local inseguro, onde proliferariam gatunos à espera de uma distração para roubar objetos como câmeras, correntes e relógios. O coronel José Nascimento, responsável pelo policiamento do centro histórico, é elogiado por não dar expediente no gabinete, e, sim, zelar pessoalmente pela segurança dos turistas. “A senhora está há duas horas aqui. Viu alguém ser assaltado?”, pergunta o coronel diante da Igreja de São Francisco, no Terreiro de Jesus. Eram 5 da tarde. Quando a noite cai no Pelourinho, todo mundo sabe, começa o assédio de pedintes aos turistas e as aparições das figuras esquálidas dos viciados em crack, dispostos a tudo.
Segundo o presidente da Associação dos Comerciantes do Centro Histórico (Acopelô), Lenner Cunha, mais de 200 lojas fecharam na região nos últimos sete anos. Cunha se mostra saudoso da época do falecido governador Antonio Carlos Magalhães, quando havia o projeto “Pelourinho Dia e Noite” e o centro histórico vivia seu auge. “Hoje, o governo não tem diagnóstico para a área e a prefeitura vive uma inércia reconhecida por todos”, critica o comerciante. “A Secretaria Estadual de Cultura dá informações imprecisas à Unesco, de que ACM ‘botou todo mundo pra fora’. Mesmo que ele tenha errado, tem de se ver as benesses que houve desde a revitalização.”
O Instituto de Patrimônio Artístico e Cultural (Ipac), por sua vez, acusa os comerciantes da área de não pagarem pela ocupação dos imóveis desde o início, totalizando uma dívida de quase 8 milhões de reais para com o estado. Nessa queda de braço, a voz mais sensata parece ser a da coordenadora do setor cultural da Unesco no Brasil, Jurema Machado, que atua em conjunto ao governo na busca de uma solução para o centro antigo de Salvador, que compreende não só o Pelourinho. “Não vou demonizar o que foi feito no passado, porque houve o salvamento de uma situação física grave. Mas houve -uma -estratégia de uso incompleta. Não tem gente no Pelourinho porque ele é artificial.”
Jurema Machado compara a revitalização do centro histórico baiano com outras experiências mais bem-sucedidas em capitais da Europa, em que não se visou apenas o turismo, mas o caráter de normalidade das regiões, com moradores inclusive. No Pelourinho, só existe comércio, e mesmo os soteropolitanos não o frequentam no dia a dia, o que seria o ideal. “O morador de Salvador não vai ao Pelourinho para nada. É preciso haver uma estratégia de uso que envolva os setores público e privado. O governo é proprietário de centenas de imóveis na região, alugados exclusivamente para uso comercial e de serviços, o que não confere vitalidade à região”, diz a representante da Unesco. Os comerciantes, a propósito, são contrários à ideia de atrair moradores para o centro antigo.
Você que levou poucos minutos de leitura para chegar da orla ao Pelourinho nesta reportagem, na vida real gastaria ao menos duas horas no trânsito caótico de Salvador para fazer idêntico percurso. Com o tempo recorde de 12 anos sem concluir, o metrô da capital estimula as piadas sobre a célebre lentidão baiana. Atualmente sob fiscalização do Exército, a prefeitura promete concluir o primeiro trecho do metrô, de apenas 7 quilômetros, no fim deste ano. O segundo, garante a prefeitura, será entregue aos soteropolitanos até o fim do mandato de João Henrique, em 2012. No total, o metrô de Salvador terá parcos 12 quilômetros, absolutamente insuficientes, sob qualquer perspectiva, para desafogar o tráfego na capital.
Especialistas questionam ainda o traçado do metrô, que ligará o subúrbio ao terminal da Lapa, trecho onde não há grande fluxo de automóveis. “O metrô vai ligar o nada a lugar nenhum. Não retira carro da rua porque passa por locais onde não tem carro”, desdenha a socióloga Maria Brandão, secretária de Planejamento na administração Lídice da Matta (1992-1996), hoje senadora, de quem também é crítica. “Ninguém até hoje fez uma análise de fluxo em Salvador, o que se tem é uma visão tópica. Resolver o tráfego não é só uma questão de mecânica de cir-culação, de se planejar em cima da planta”, defende a socióloga. “É preciso observar também as questões socioculturais.”
O secretário de Transportes de Salvador, José Mattos, reconhece que o metrô servirá apenas para dar uma “amenizada” no trânsito, mas promete que, até a Copa de 2014, outras soluções serão implementadas. “Em 60 dias apresentaremos projetos para receber recursos do PAC da Mobilidade nas Grandes Cidades”. As ideias vão desde a ampliação de vias à instalação de semáforos “inteligentes” em pontos críticos. A prefeitura decidirá ainda se vai optar pelo modelo de transporte em massa Bus Rapid Transit (BRT) – linhas exclusivas para ônibus – ou Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). Se a obra do metrô for o modelo, Salvador passará mais três Copas do Mundo na lanterninha.
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domingo, 12 de junho de 2011
Turismo é prioridade para Território de Identidade de Itaparica no PPA
Turismo Domingo , 12 de Junho de 2011
Elói Corrêa
Para garantir que o orçamento estadual do período 2012-1015 atenda às necessidades de cada um dos seis municípios do Território de Identidade de Itaparica, representantes da sociedade civil, do Governo do Estado e dos poderes Legislativo e Executivo municipais passaram reunidos ontem (19), no Colégio Modelo Luís Eduardo Magalhães, em Paulo Afonso, na Plenária do Plano Plurianual (PPA) Participativo.
A região com natureza exuberante, cortada pelo Rio São Francisco, destacou as solicitações para fortalecimento do turismo. O chefe de gabinete da Secretaria do Turismo do Estado da Bahia (Setur), João Carlos Oliveira, disse que “o PPA Participativo é importante para o turismo. Estamos aqui com as lideranças que conhecem a realidade da região para discutir e propor políticas públicas”.
Segundo Oliveira, o território possui ecossistema fantástico por causa do São Francisco, vegetação rica e faz parte também da história do Cangaço. “Isso tudo tem potencial para ser um grande roteiro turístico e desperta o interesse da região, do estado e até de gente de fora do País. É o momento agora de se discutir estrutura de hotéis e estradas”. Para ele, outras solicitações das lideranças políticas foram voos comerciais e a construção e recuperação de rodovias. “A sociedade está sintonizada nas reivindicações e, dentro do possível, nós vamos atender estas demandas para construir o roteiro turístico com a participação da sociedade”.
Demandas populares
Francisco de Assis compareceu à plenária do PPA Participativo em nome da etnia indígena Tuxá e de melhorias para 1,4 mil pessoas, que vivem nas reservas do município de Rodela e adjacências. Segundo ele, as tribos regionais estão precisando do acesso à terra, à água e à energia para produção. “Tudo isso vai nos dar garantia de segurança alimentar e nutricional. O PPA é importante porque se não lançarmos nossa proposta agora, futuramente não poderemos cobrar que o governo não atendeu as nossas solicitações”.
Representante do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Paulo Afonso, Edésio de Souza participou do grupo que discutiu agropecuária. “Na área agrícola, precisamos de acompanhamento técnico. Na questão agrária, precisamos da legalização de terras para que os pequenos produtores possam fazer investimentos. E na pecuária, a gente precisa de abatedouros, curtumes e pequenas fábricas”.
A assistente social Cecilma Feitosa representou uma organização não governamental (ONG) da área de inclusão social. Durante o encontro, sua proposta foi incluída no documento que orientará o orçamento. “Precisamos de mais recursos destinados a medidas sócioeducativas para adolescentes”. De acordo com ela, a medida sócioeducativa em meio aberto faz com que “o adolescente seja trabalhado na sua comunidade, respeitando a sua região, a sua dignidade, sem que se afaste da família”.
O secretário do Desenvolvimento e Integração Regional, Wilson Brito, gostou da participação popular no Território de Identidade de Itaparica. “Verificamos a presença maciça da região, conversei com vários representantes de cooperativas, associações, dos poderes legislativos municipais e prefeitos”.
Segundo ele, o PPA Participativo é fundamental à pasta que administra. “Para a integração e o desenvolvimento das diversas regiões do estado, o compromisso do governo estadual é investir onde haja Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) baixo. E nas plenárias identificamos quais são as áreas prioritárias para o planejamento”.
Como participar
A consulta pública do PPA Participativo teve início no dia 5 de abril, em Feira de Santana, e continuará até 27 de maio contemplando todos os 26 Territórios de Identidade da Bahia. Além da participação presencial nas reuniões, qualquer pessoa também pode apresentar sugestão pela internet no site do PPA, pelo telefone da Ouvidoria (0800-284-0011), ou pelos Serviços de Atendimento ao Consumidor (SACs) ou Centros Digitais de Cidadania (CDCs) em todo o estado
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segunda-feira, 6 de junho de 2011
QUEM GANHA E QUEM PERDE COM A RUÍNA DO PELOURINHO?
José QUEIROZ é guia e pesquisador de turismo, administra o blog turismoreceptivo.wordpress.com
No livro A Manipulação do Público, escrito em conjunto por Noam Chomsky – um dos principais intelectuais da atualidade, norte americano, 84 anos - e Edward S. Herman, em 2003, os autores apontam as principais estratégias de controle da opinião pública pelas elites, e uma delas consiste em deixar uma situação chegar ao extremo para que um político, ou um partido, apareça como salvador, como herói. Será este o caso do Pelourinho, principal atrativo de Salvador, Patrimônio da Humanidade, e um dos principais símbolos que atraem turistas para o Brasil? O Pelourinho foi mundialmente divulgado por Jorge Amado, atraiu o turismo, trabalho, renda, impostos, e por isto, e pela proximidade do centenário de nascimento do escritor, em 2012, merece mais respeito. Mas terá que esperar a próxima eleição?
Na transição da economia do Estado monárquico absolutista para o Estado capitalista, houve alianças com a intenção de proteger os interesses de todos os lados, o que é compreensível e comum até hoje, assim como houve, ao longo do tempo, resistência e criação de mecanismos para evitar os abusos contra a sociedade, apesar das limitações de informação e comunicação. Hoje, por mais simples que seja o cidadão, ele sabe que o país não está bem, apenas o político brasileiro acredita em suas palavras e números. Na prática continuamos sem escola, saúde, com a segurança agravada pelos maus exemplos dos políticos, e cada vez mais sem trabalho, graças a esta variante perversa do liberalismo econômico.
O Pelourinho foi irresponsavelmente sacrificado por este jogo político herdeiro da mentalidade colonialista, segundo a qual cada um cuida do que é seu e ninguém cuida do coletivo, e pela forma desequilibrada como se faz turismo no Brasil. A falta de fiscalização, manutenção e segurança permitiram a invasão dos casarões abandonados, nos últimos cinco anos, por gente de todo tipo, afastando os baianos e os turistas que tinham voltado a freqüentar o lugar na década de 90 – e isto não se apagará da memória das pessoas! – comprometendo irremediavelmente alguns edifícios, e gravemente a economia e o turismo do município. Dessa vez todos concordam que a culpa “foi do governo anterior”, o mesmo que está aí, no Estado e na Prefeitura.
O governante é eleito para gerenciar os interesses do povo, não para reparti-lo entre si, tem que gastar com as prioridades, é lei, não onde quer e com quem quer. Nos últimos cinco anos o Ministério do Turismo, Governo da Bahia, Secretaria de Turismo e BNDES investiram em vários lugares no estado da Bahia – agora mesmo estão investindo num mega empreendimento espanhol em Baixios, Esplanada, Linha Verde, há 150 km do Centro de Salvador – mais não investiram nada no Pelourinho, que é prioridade porque é o que atrai turistas para toda a região, e para o Brasil! Seguramente o baiano não tem nada contra os investimentos, pelo contrário, que venham todos, é sinal de desenvolvimento sim, principalmente se forem feitos pelos grupos brasileiros, para que o dinheiro fique aqui, e não seja expatriado. Mas que o dinheiro seja do investidor, e não do povo!
Isto acontece por vários motivos. No caso do Pelourinho, porque não há interlocutor da Prefeitura do município nem do Governo do estado, já que a Saltur, órgão oficial de Salvador, não cuida dos interesses do lugar, e a Superintendente de Serviços Turísticos da Secretaria de Turismo da Bahia, Cássia Magalhães, não atende às necessidades do Centro Histórico, além de Salvador e outros municípios não possuírem secretaria de turismo, que seria a representação do turismo receptivo e dos atrativos, que ainda está atrelado à ABAV, que cuida de exportativo, não de receptivo. E ainda porque o turismo receptivo do Brasil não é profissionalizado, não tem instituições de classe e vive à margem da indústria turística do país, não é consultado, não opina.
111 casarões estão ameaçados, 29 dos quais em situação de alto risco! 170 lojas já fecharam no Pelourinho e oito ruas são desaconselhadas pela Polícia. A população indigente é numerosa, mendigos, viciados, traficantes e ladrões que assustam, constrangem e repugnam, afastando os freqüentadores baianos e turistas, deixando uma péssima imagem da cidade, do povo e do Brasil, afinal, o Pelourinho é um centro turístico internacional, e a situação atual complica a imagem do turismo do país. Além disso, o assédio de vendedores ambulantes invade a privacidade das pessoas, constituindo outro problema de segurança nas ruas do Centro Histórico. A degradação física e social é grave, e necessita de esforços de toda a sociedade baiana e brasileira para recuperá-lo, já que os governos da cidade e do estado não conseguem.
Ninguém quer ir ao Pelourinho! Os números não correspondem a realidade do turismo de Salvador que não está mais nem entre os cinco principais destinos do país, pois o turista foi levado para outros lados, ou deixou de ir por falta de segurança e privacidade, e comprometeu seriamente a cadeia do turismo. Negócios pararam e pessoas estão desempregadas ou endividadas, depois de 20, 30, 40 anos dedicados ao turismo. Além disso, o baiano que poderia usufruir, investir e incrementar a economia do lugar, não o faz. Pelo mesmo motivo do turista, principalmente acesso, estacionamento, limpeza, iluminação e segurança. A juventude de Salvador não pode curtir o Pelourinho, apesar da cidade está carente de opções noturnas.
Dia 10 de junho! Dia da Audiência Pública, dia do Basta! A Acopelô – Associação dos Comerciantes do Pelourinho - vai dar o primeiro passo para exigir responsabilidade de governantes e da indústria do turismo, o que não é suficiente, pois vai ser elaborado um Requerimento de Ações, de comum acordo com os demais setores, e que será cobrado. O Brasil que vai sediar a Copa e a Olimpíada precisa discutir o turismo interno, pois o Pelourinho é apenas a primeira vítima desse modelo que visa o lucro, o que é legítimo, mas que não pode ser à custa do sacrifício da sociedade.
É preciso ter profissionais e instituições fortes cuidando do turismo interno e o país ignora absurdamente os turismólogos, as pessoas efetivamente preparadas para conectar os interesses, administrar, fiscalizar, dar qualidade e garantir a satisfação e o retorno dos turistas, assim como mais lucro para os próprios investidores, e desdenha os guias de turismo ao não aprovar o conselho da categoria, enquanto improvisa pessoas que não terão condições de dar um bom atendimento nos eventos, nem serão capazes de sustentar o turismo do Brasil. BASTA!
O PELOURINHO PRECISA URGENTEMENTE:
- REPRESENTAÇÃO POLÍTICA, Salvador precisa de uma secretaria de turismo urgente, ocupada por técnico, e extinção da Saltur;
- ISOLAMENTO DOS CASARÕES e vigilância para que não entre mais ninguém, do 2 de Julho ao Pilar, do Santo Antonio à Saúde, Baixa dos Sapateiros e Independência;
- DAR ASSISTÊNCIA A QUEM NECESSITA, como manda a Constituição, retirar menores, mendigos, doentes, loucos e dependentes químicos das ruas;
- LOCAL PARA OS VENDEDORES DE COLARES, pois alguns assediam, incomodam, tiram a tranqüilidade, imploram alegando fome e outras necessidades, constrangendo profundamente as pessoas. É uma autêntica tortura! E alguns agridem verbalmente quem não compra. É muito fácil comprovar, basta acompanhar, gravar e filmar;
- DAR INCENTIVO para escolas de música, dança, artes em geral e faculdades de turismo e letras se instalarem no Centro Histórico, para dar movimentação ao lugar;
- E O QUE TODOS SABEM, limpeza, iluminação, sinalização, facilidade de acesso, estacionamento, principalmente ônibus para o baiano freqüentar o lugar e dar originalidade, SEGURANÇA e, sobretudo, ATITUDE, RESPEITO E SERIEDADE.
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domingo, 29 de maio de 2011
O direito de lutar pela regulamentação da profissão de turismólogo
A atual conjuntura brasileira nos permite opinar de forma livre, ponderando acerca de qualquer tema que nos convenha, desde que respeitando as regras da civilidade. Assim têm feito algumas pessoas, anônimas ou renomadas, defendendo que a regulamentação da profissão de turismólogo é um erro histórico. Exerço democraticamente o meu direito de discordar e afirmar que a regulamentação é necessária para garantir direitos. É um avanço.
A discussão em torno do assunto está um tanto fora de rumo e tem sido pautada pela desinformação e meias verdades. Vejamos algumas poucas:
1. A luta pela regulamentação da profissão foi abandonada.
De fato, arrefeceu o movimento pela regulamentação de nossa profissão no Brasil, no entanto, é preciso considerar que o texto do projeto de lei aprovado e levado para sanção presidencial continha equívocos. Em resumo: feria outras leis. Por isso tramita a tanto tempo no Congresso Nacional. Somente agora tais equívocos foram corrigidos, tornando o projeto de lei 290/2001 adequado à realidade. Corrigidos esses “pecados” iniciais, não podemos recomeçar o movimento?
2. A profissão não é regulamentada em nenhum lugar do mundo.
É histórica a nossa predileção por seguirmos modismos e soluções que outras nações já se utilizam. Assim sendo, o simples fato de os outros países não terem regulamentado profissões ligadas à área do turismo, não nos indica que esta é a melhor medida. Nem tudo que é bom pra eles o será para nós, e vice versa. A regulamentação é uma prerrogativa legal e por que deveríamos abrir mão dela? Que ótima oportunidade para sermos vanguarda.
3. Regulamentação é reserva de mercado.
Um completo equívoco, pois os parágrafos que continham tal exagero foram retirados do texto atual. O PL 290/2001 apenas delimita as áreas de atuação do turismólogo. Ele não diz que exclusivamente os turismólogos podem atuar em determinada área e sim que também podem atuar, individualmente ou conjuntamente, assim como diversos outros profissionais. Assim sendo, não representa reserva de mercado. No Brasil atual isso já não cabe.
4. A regulamentação não garante empregos.
É sabidamente que não. O que garante o profissional no mercado é a sua competência, seu preparo, seu comportamento etc. No entanto, a regulamentação permitirá maior articulação e organização da categoria. Como exemplo, nos dará a oportunidade de lutas coletivas, como o piso salarial.
Preocupante é o fato de grande número de estudantes e bacharéis em turismo sequer terem lido o texto atual do PL 290/2001, que atualmente tramita no Senado Federal. Dessa forma, fica-se vulnerável a qualquer opinião mais bem elaborada, mesmo que equivocada. E se for o pensamento de alguém conhecido nacionalmente, aí tendemos a concordar ainda mais. Mesmo que seja uma completa distorção.
A luta pela regulamentação é legítima para aqueles que acreditam. O PL 290/2001 delimita nossa área de atuação; cria os conselhos estaduais, regionais e o nacional; permite-nos ter o exercício da profissão regulamentada em lei garantindo direitos. Isso já não é o suficiente?
Observem que é muito cômodo para aqueles que já estão com os seus nomes consolidados no mercado, emitir uma opinião taxando a regulamentação de “erro”. Fiquem atentos, eles são maiores que suas profissões. Não precisam delas. E nós, simples mortais? Vamos continuar concordando por concordar? Vamos continuar vulneráveis pela desinformação? Ou vamos lutar por aquilo que realmente acreditamos?
A aprovação do projeto de lei que regulamenta o exercício da profissão de turismólogo não resolverá todos os nossos problemas. Não é esse o seu objetivo. No entanto, representa virar uma página, dar um passo importante rumo a outras questões importantes que nos aguardam.
As melhores lutas que travamos ao longo de nossas vidas são aquelas nas quais acreditamos de verdade, com conhecimento de causa. Independentemente do mundo ao redor.
* José Antonio Cardoso Fonseca é turismólogo e presidente da Abbtur Amazonas
Matéria originalmente publicada em:http://abbturam.blogspot.com
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segunda-feira, 23 de maio de 2011
Como entender a profissão de Turismólogo.
O Turismo em
termos acadêmico é um curso multidisciplinar com amplas opções de escolha para
profissionalização, com agenciamento de viagem, hotelaria, eventos, projetos e
planejamentos, transportes, marketing turístico, alimentos e bebidas,
patrimônio. Assim como ocorre na Medicina,
no Direito e poderia acontecer na Administração.
A Medicina
apresenta-se com um leque de opções profissionais como urologista,
dermatologista, cardiologista, ginecologista, pediatra entre outras, porém, se
pensarmos de forma técnica todos são médicos porque estudaram profundo a Medicina
e depois escolheram uma área para se especializar.
O Direito outra vasta
ciência, também encontramos doutores com amplos conhecimentos, porém,
especialistas em um segmento da justiça que pode ser trabalhistas, ambientais,
criminais etc.
Para tanto
queremos o entendimento de que um turismólogo é um profissional, assim como um
médico e um advogado, com múltiplos conhecimentos dentro do Turismo e
especialista em algum setor nessa área.
Reconhecemos a Medicina
como a ciência que estuda a saúde humana, o Direito a ciência que estuda os
direitos humanos e o Turismo a ciência que estuda os aspectos naturais e
humanos. Mostrando que se trata de uma questão séria que envolve o ser humano,
seu habitar e seu contato com a natureza que é o seu meio, além da
reponsabilidade com o nosso planeta e o mais importante o seu bem estar. A propósito qual é o objetivo final de tudo o
que fazemos na vida? Muitos concordam que é a felicidade, estamos sempre em
busca dela. A viagem, o lazer, a cultura proporcionam-nos grandes momentos
de felicidades, então porque não preocupar-se com suas realizações?
A
profissionalização, a qualificação são assuntos bastante questionáveis
atualmente, apontados como fatores importantes para o mercado, o profissional e
o consumidor, mostrando a necessidade do reconhecimento de um profissional.
Turismóloga
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quarta-feira, 30 de março de 2011
“REGULAMENTA JÁ!”
Movimento pela aprovação do PL 290/2001 que regulamenta o exercício da profissão de Turismólogo
Caros companheiros, até quando vamos ficar esperando que alguém tome uma atitude? É necessário que juntemos nossas forças e procuremos uma alternativa para solução desse impasse que é puramente do nosso interesse, se não tomarmos uma providência nada mudará. O que acontecerá é a caducidade do projeto de lei, e de que valerá nossos esforços e dedicação durante quatro anos em uma universidade? Movimento pela aprovação do PL 290/2001 que regulamenta o exercício da profissão de Turismólogo
O objetivo é nos unirmos para pressionar por uma posição do congresso nacional. E torna-se imprescindível exigirmos a criação de uma emeda determinando que todo empreendimento turístico tenha um número de bacharel atuando no local, em conformidade com seu tamanho e quantidade de funcionários.
A aprovação de uma lei que regulamenta a profissão de Turismológo já é tardia. Já são nove anos nas comissões do Senado e o caminho até a aprovação final parece ainda ser longo pela falta de participação ativa dos próprios profissionais de Turismo. O projeto de lei que trata dessa regulamentação PLS-290/2001 – está atualmente na CAS (Comissão de Assuntos Sociais) do Senado. Esse projeto de lei é apenas uma semente que precisa germinar e, para isso, precisamos intensificar a nossa participação. Então, este é o momento decisivo para os profissionais de Turismo contribuírem para a regulamentação da sua própria profissão, pressionando o Congresso Nacional a votar pela aprovação desta proposta.
A profissão de Turismológo está entre as mais desrespeitadas e exploradas do Brasil. Entre outros motivos, isto acontece porque ainda não existe consciência de classe, organização ou disciplina da profissão. A maioria dos profissionais, preocupados apenas com a sua sobrevivência, ainda espera, passivamente, que a situação melhore de maneira milagrosa, nada fazendo concretamente para que esta melhora ocorra. Agindo dessa forma, a categoria fica submetida às influências daqueles que têm grande interesse na desorganização da profissão.
É chegada a hora de sermos maduros, competentes e usarmos nossa inteligência de fato. Precisamos ter mais consciência de Classe, mais união e participação para moralizarmos nossa profissão – como fazem outras categorias como Engenheiros, Médicos, Enfermeiros, Nutricionistas, Jornalistas, Empregados Domésticos, Artistas, Advogados, atletas de futebol, Contadores, Corretores de imóveis, Administradores, Economistas, Aeronautas e outras 60 profissões já regulamentadas.
O país vai sediar um mundial de futebol e uma olimpíada, o Brasil é um grande potencial turístico com necessidade de profissionais capacitados atuando no setor. É chegado o momento de a sociedade saber do nosso trabalho. Precisamos do devido e merecido reconhecimento e respeito profissional por parte da sociedade e isto só pode vir com a regulamentação da profissão de Turismológo. Com o respeito social poderemos trabalhar com mais dignidade e respeito da sociedade.
Contribua assinando esta petição pública, cujas assinaturas serão enviadas ao congresso nacional (Senado e Câmara dos Deputados). Ajude a sua profissão!
Assina o abaixo-assinado aqui:
http://www.peticaopublica.com.br/?pi=MARIVANE
e divulga-o por teus contatos.
Parceiro na luta:
http://abbturam.blogspot.com/
A luta do pessoal da ABBTUR AMAZONAS já começa a apresentar bons resultados. Parabéns companheiros! A luta continua! Regulamenta já!
http://acritica.uol.com.br/manaus/Turismologos-discutem-regulamentacao-profissao-Amazonas_0_474552802.html ![]() |
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segunda-feira, 28 de março de 2011
ESTADO DA BAHIA - BRASIL
“A BAHIA É LINDA”
De cantos e encantos, cenário de rara beleza que Deus criou, onde a natureza reina por toda a sua extensão de norte a sul, de leste a oeste. Com seu aspecto sedutor sendo natural, cultural, ou histórico tudo leva a um roteiro encantador que não deixa a desejar o olhar do visitante. Este estado brasileiro foi abençoado por todos os santos, detentor de uma paisagem que o transforma em lugar especial. São 13 destinos com 16 segmentações, com atrações para todos os gostos, com belíssimas praias, encantadoras cachoeiras, rios, lagos, ilhas, grutas e cavernas. A Bahia é de causar inveja.
DESTINOS
• Baía de Todos-os-Santos
• Chapada Diamantina
• Costa das Baleias
• Costa do Cacau
• Costa do Dendê
• Costa do Descobrimento
• Costa dos Coqueiros
• Lagos e Canyons do São Francisco
• Vale do São Francisco
• Caminhos do Oeste
• Caminhos do Sertão
• Caminhos do Sudoeste
• Caminhos do Jiquiriçá
SEGMENTOS
• Ecoturismo
• Esporte e Aventura
• Sol e Mar
• Cultural
• Náutico
• Negócios
• GLS
• Pesca
• Étnico-Afro
• Rural
• Enoturismo
• Religioso
• Étnico-indígena
• Arqueológico
PRODUTOS
• Espicha Verão
• São João da Bahia
• Réveillon
• Carnaval
• Stock Car
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